quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Parte II

Caro leitor, já parou para pensar que aqui no Brasil há ótimas lendas? Temos uma cultura bem diversificada onde cada estado tem suas próprias lendas. Mas parece que isso é deixado de lado, como se tivesse um valor menor em comparação aos mitos estrangeiros. O que considero uma pena. Quanto a livros não é muito diferente, já parou para notar como os livros estrangeiros são mais divulgados do que os nacionais? Nos livros que possuem uma temática sobrenatural, como fantasmas e vampiros, isso fica mais evidente. É como se esse seres fossem mais “reais” quando habitam os solos gringo. Puro preconceito em minha opinião. Afinal existem ótimos autores brasileiros, que acabam não recebendo o devido reconhecimento.
Bem, fique a vontade para deixar sua opinião.

O Conto de hoje fala justamente sobre uma lenda brasileira (embora um pouco modificada) que escrevi há tempos atrás para um concurso. Embora na época, fora feito em cima da hora, mas acho que vale à pena gastar alguns minutos.
Na próxima postagem, quero trazer um conto inédito, que já está formulado. Alias, tenho vários contos prontos em minha mente, só esperando o momento de serem publicados.


Sangue fresco, alma morta
(Dionatan Cordova)
Tentarei contar essa história com todos os detalhes, expressando todos meus sentimentos. Espero que no final o senhor compreenda a gravidade... Entenda que não tive culpa, fiz o máximo que pude e acredito que tive sucesso.

Sangue fresco, alma morta – Samuel
(Antes de apagar as luzes, olhe para trás.)

Apertei a coberta com força. Como era costume, passava as férias de inverno na casa de meus tios. Cidade pequena, não havia mais do que dez mil habitantes e ao redor podia ver apenas árvores. No grande quarto eu dividia o beliche com meu primo mais velho de 12 anos, no chão deitado sobre um colchonete velho, estava meu outro primo, esse com seus 8 anos.
A noite estava fria, diria que em torno de 14 graus. Como de costume, minha avó Lurdes vinha nos cobrir e contar algumas histórias. Na noite de 15 de abril 1997, ela contou uma lenda que mudaria minha vida.
Sentou sobre uma cadeira de balanço cruzando as pernas, enquanto ajeitava seu cabelo grisalho. Sorria para nós, apenas esperando que pedíssemos para ela contar uma historia.
Embora estivesse com um pouco de medo, sempre gostei de ouvi-las e o fato de dormir com meus primos me tranqüilizava.
Ainda com certo receio, pedi para ela contar a historia. Não demorou muito e ela começou a falar.
- Contarei a lenda do Papa-Figo. Alguém já ouviu?
-Não. –Respondíamos em coro.
-Pois bem... Dizem que ele tem aparência de uma pessoa normal, às vezes aparece como um velho ou um rapaz. Mas sempre em lugares que circulam crianças. Segundo alguns o verdadeiro papa figo não parece em público, manda seus ajudantes...
-Mas o que ele faz? – Indaguei
-Acalme-se, irei contar. Ele seduz as crianças com doces e brinquedos e as levas para longe. Depois quando estiver à só, ele arranca e come seu fígado. Ele possui orelhas compridas, mas ninguém sabe o porquê.

Confesso que não me impressionei, pelo menos até a pergunta do meu primo.

-Vovó... Foi ele que matou a Aninha?
-Não seja bobo Pedro isso é apenas uma lenda, como pode ver existem varias versões... Agora deitem, já é tarde.

Passaram-se 10 minutos de silencio total. Estava quase dormindo quando sou cutucado por meu primo.

-Samuel... Está acordado?
-Sim... O que foi? –Respondi meio sonolento.
-Foi ele...
-Ele o que?
-Foi o Papa figo que matou Aninha...



Sangue fresco, alma morta – Samuel II
(Poderás correr perante escuridão, mas não haverá como se esconder perante o medo.)


O sol vindo da janela batia em minha face, abri o olho lentamente, ainda muito sonolento. Meus primos não estavam mais no quarto. Levantei da cama e desci até a cozinha onde encontro tia Beatriz.

-Levantou tarde...
-É.
-Teus primos saíram... Disseram que teriam que resolver algo perto do colégio...
(Foi o Papa figo que matou Ana...)
-Tia... Vou caminhar por ai até a hora do almoço... Já é tarde, não quero café.

Em torno de 10 minutos já estava pronto, vestindo um velho abrigo cinza, pus-me a correr até o colégio. Aquele idiota poderia fazer alguma bobagem, acreditava em qualquer coisa. Eu tinha que evitar algum acidente.
O colégio ficava a seis quadras da casa da tia, cheguei frente a ele ofegante. Podia ver a certa distancia meus dois primos seguindo um homem, que julgava ser um mendigo.
Corri.

Sangue fresco, alma morta – Pedro Henrique
(Nem sempre confie em você mesmo)


O mendigo entrava em um estreito beco, cambaleando possivelmente devido a vodka vagabunda que segurava em sua mão.
Pedro entrara sozinho, pretendia resolver sozinho, usando um punhal que ganhara de seu avô. Caminhava devagar até avistar o mendigo deitado no chão, cobrindo-se com uma caixa de papelão.

-Filho da puta!- gritava Pedro, possuído pela raiva.

Tirava o punhal de prata do seu bolso, sua mão tremida apontava a arma para o mendigo. Sem controlar a si mesmo, punha-se contra o indigente, mirando seu peito. Talvez se fosse mais velho, teria matado aquele homem.

-Pare aí! – Gritava o policial, apontando sua ama para o morador de rua que segurava o pedaço que sobrara da garrafa de vodka. Disse alguma coisa e depois saiu correndo, deixando Pedrinho estirado contra a parede. Sua mão sangrava, alem dos cortes havia quebrado um de seus dedos.

-Está tudo bem? – Perguntava o policial aproximando da criança, acompanhado de Samuel e seu primo.
-S... Sim... -Respondeu, pondo-se a chorar.
-Venham para meu carro... Vou levá-los ao hospital.





Assim que todos entraram na viatura o policial vira-se para os meninos, com um copo de café, oferecendo para as crianças.
-Bebam um pouco... Fará bem a vocês.
Sem pensar duas vezes, os três beberam rapidamente.
-Sabe, estamos chegando. Vou ligar par ao pai de vocês assim quem as enfermeiras estiverem cuidando dele. Você agüenta ate lá, certo?
-Guento sim. – Respondeu Pedro Henrique, tentando não chorar novamente.
-Sabe, eu posso mudar essa história. Não direi o que aconteceu ao pai de vocês o que aconteceu... Mas terão de prometer que nunca mais vão fazer isso.
-Prometemos sim, seu guarda.
-Então, temos um acordo.


Sangue fresco, alma morta – Samuel III
(“Mas, vovó, por que essa boca tão grande?”)

Abri meus olhos. Estava deitado no banco do hospital.
Levantei-me e comecei a andar pelos corredores vazios e silenciosos. Não havia sinal de vida, alias não deveria ter passado ninguém ali por alguns anos.
Direita, esquerda, direita, direita e esquerda. Estava perdido no meio daqueles corredores.
Antes que eu pudesse começar a chorar, enxergo no chão o punhal que Pedro carregava. Pego o punhal com certo nojo, devido ao sangue que ainda escorria de sua lâmina.
Da porta ao lado provem um grito, o grito de Pedro. Fiquei paralisado, não podia ser.
Após segundos que pareciam horas, andei com passos incertos até o vidro da porta, onde pude ver a sombra de um ser com orelhas grandes comendo algo que parecia ser um pedaço de carne. Então a lembrança da historia da vovó me veio à cabeça, era o papa figo, ele existia de verdade.
Meu estomago “embrulhou”, poucos segundos depois vomitei caindo no chão, desmaiado.

Sangue fresco, alma morta – Sandro
(“E só me resta um segundo, pra viver”)
-Sim, e o senhor espera que eu, um homem de 27 anos, acredite que você matou um homem porque ele era o Papa-Figo? E alem disso que esse “papa-figo” matou seu irmão?

Samuel fez do silencio suas palavras, com as mãos na cabeça como se quisesse voltar ao tempo, e não ter pedido ajuda para aquele policial.

Sandro estava furioso, era véspera de feriado, iria ao estádio prestigiar seu time com seu filho, mas agora tinha serias chances de perder sua noite com um maluco que acredita em lendas infantis.

-Fala alguma coisa!- Gritou o policial
-Eu já falei!Era ele... Ele matou meu irmão e a amiga dele... Procure lá. P-E-D-R-O Henrique e Ana Clara Vargas.

Sandro saia da sala frustrado. Já eram 20h30, e ainda ficaria por ali por mais duas horas, no mínimo. Seus pensamentos foram interrompidos por outro policial, que trazia umas fichas.

-Achou alguma coisa? –Questionava Sandro
-Mais ou menos...
-Como assim?
-Samuel... Ele casou-se a 3 meses, tem um trabalhos estável e nenhum problema com drogas.
-Ótimo... Agora você quer que eu acredite que ele não é louco?
- Só acho que tem algum outro motivo para ele ter feito o assassinato.
-Duvido muito... Ele aprecia ter certeza no que dizia... Ninguém que fosse certo da cabeça inventaria tal coisa... E o pior é que ele fala como se estivesse falando a verdade...
-Eu sei... Mas também tem outra coisa...
-O que?
-Ele realmente sumiu quando era pequeno... Sua mãe deu queixa na policia. Só que...
-Diga logo.
-Seus pais não tiveram irmãos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Parte I: O inicio

Hoje finalmente vou poder escrever sobre algo que venho pensando há muito tempo, e nunca tive a oportunidade de expressar minha opinião. Pois bem, vou começar por um pequeno relato sobre o final de semana passado.
Estava eu, em pleno halloween, procurando algum filme para assistir. Foi em meio ao trocar de canais que me deparo com o filme "A hora do pesadelo 2", provavelmente o leitor já deve ter assistido ou ao menos ouvido falar sobre Freddy Krueger. Enfim gastei meu tempo assistindo a esse clássico oitentista. Por mais que alguns digam que esse filme só foi feito para seguir a onda "trash" dos anos oitenta, ele fora muito bem elaborado e pode vir a garantir alguns sustos.
Após as duas horas de filme (que salvaram a minha noite), assisti a outro filme envolvendo o simpático Sr. Krueger, que embora já tivesse assistido, eu apenas tinha vagas lembranças. Resumindo, assisti “Freddy VS Jason". Na metade do filme, uma coisa não saia da minha cabeça "Cara, como eles podem estragar duas series dessa?". Serviu apenas para ter uma noção de como o Freddy pode ser sem graça e de como o Jason poderia ser desengonçado. Sem dúvida, em minha opinião, caro leitor, assista o filme e tire suas próprias conclusões, pois não irei perder mais tempo digitando sobre ele.
Bem, estou quase chegando ao ponto central...
Logo em seguida, assisti ao Scream Awards 2009. Logo no início, me deparei com duas garotinhas usando um vestido branco enquanto cantavam uma música...

"Eight, seven fall from heaven
six, five frozen alive
four, three bleed for me
two, one it must be done"

Você deve lembrar a original não é? Em seguida elas cortam suas gargantas e escorre sangue pelo “globo" sobre o qual elas estavam. Caso queira ver, possuo o link de 2 vídeos que mostram essa cena, pena que não possuem uma qualidade muito boa.
Vídeo 1; Vídeo 2 .
O evento em si foi legal, excetuando algumas premiações que acho injustas.
Particularmente, acho que a essência do terror está se perdendo, as pessoas não sabem mais apreciar, nem produzir bons filmes como os antigos.
Filmes e livros como Crepúsculos e Vampire Diaries, apenas denigrem a imagem dum ser tão místico, que por anos assustou as pessoas. Agora, esses seres que muitas vezes eram malignos e misteriosos e ao mesmo tempo encantadores, são substituídos por seres bonzinhos, que se apaixonam por uma meiga garota do colegial e vivem um legitimo romance adolescente. Queria entender o porquê de atraírem tantos fãs, será que ha uma necessidade de ver esse amor irreal, onde dois jovens se apaixonam assim que se viram pela primeira vez, e caminham para um "e viveram felizes para sempre”?
Vou deixar para o leitor refletir sobre a existência deste "amor”, e sobre a necessidade de viver nessa ilusão.

Para finalizar, vou deixar um conto escrito por meu amigo Gustavo Franqueira, o cara que me induziu a ler e escrever contos de suspense. Peço que preste atenção ao ler o conto, pois ele mostra como as pessoas são instáveis e difíceis de lidar, alem de diversas maneiras de lidar com as mais variadas situações.
Vou atualizar o blog mais seguido e na próxima vez, trarei um conto de minha autoria.

The Darkness

Nota: Nunca existiu uma cidade chamada paparot no estado de São Paulo/ Brasil.

1. O Sonho, A Fumaça chega.

E estranho relembrar de tudo, Ainda mais quando você relembra que muitos morreram tentando te salvar ou te seguindo, e difícil mais eu irei tentar lembrar de tudo, Irei tentar ser o mais detalhado possível, mas será muito complicado, pois cada vez que eu lembro tudo some da minha cabeça.

Acordei cedo aquela manha, cedo demais, mais eu queria ter tempo para tomar banho, Entrei no boxe, Abri a torneira e a água quente caiu sobre minha cabeça, Olhei para mim mesmo um garoto de 13 anos Estatura alta (1 Metro e 71 centímetros), Filho de um Pai Policial e uma mãe bancaria em Araraquara uma cidade próxima a que a gente mora (Paparot), Meu pai tem varias armas no armário dele, Ele me ensinou a atirar com algumas delas, Minha mãe me ajuda com matemática, Eu sai do boxe e me olhei no espelho (ao sei bem mais foi a ultima vez que me vi no espelho), Fiz um coração no vapor que estava no espelho e puis D + C (Daniel + Christine), e me vesti, e segui para a mesa de café da manha, comi tudo que minha mãe tinha deixado para mim, e sai para a escola, exatamente as 07h36min, 4 horas antes de a fumaça me alcançar.

A Aula começa as 08h30min e termina 01h30min, Cheguei eram 08h04min.

- Ola Daniel – Disse Christine – Como foi seu aniversario ontem?

- Bom que pena que você não pode ir. – Disse e beijei a face lisa dela

- Eu iria saber que seu aniversario era no mesmo dia que o da minha prima, tanto dia para nascer você tem que nascer bem no dia 27 de Maio.

- Agora eu tenho culpa disso? – Disse e nos dois rimos, mas o momento de alegria nosso foi cortado por uma palavra.

- Ola Christi, ola Daniel – Disse Maria, a Pati (Era assim que eu e Arnaldo a chamávamos), e com seu grupinho de Pati Girls - Christi queremos convidá-la para nosso grupo, aceita?

- Sim – Disse Christi sorrindo e saiu com o grupo de seis pessoas, Maria Pati, Susi, Marcela, Luana, Luiza e agora minha amada Christine estava nesse grupo, por cima do ombro de Susi Christi deu um chão para mim, eu virei e fui me senta com Arnaldo (Meu melhor amigo [Pelo menos era antes do ocorrido]) estava sentando com um daqueles celulares de ultima geração que tem tv.

- Olhe isso Daniel - disse e mudou para oque seria o canal da CNN, apenas um chiado – Saiu do ar lá pelas 07h36min.

- Que estranho, Deve ser problema com a comunicação, ou pode ate ser outro furacão nos Estados Unidos, Vai saber.

- É Verdade, Ontem seu Aniversario foi bom, A Susi Boneca não tirava o olho daquele aluno novo filho de militar o Eduardo (Esse Sim seria um Ótimo Amigo depois do ocorrido).

- Ele e legal – Disse num Sorriso – Bota uma musica ai, disse.

- Aqui eu só tenho Rock MPB – Ele era louco por bandas Brasileiras de Rock.

Ficamos Ouvindo Rock MPB ate que a aula começou Me sentei no fundão, No meio da aula de Matemática eu dormi, Sonhei que corria Segurando um Revolver Calibre 38, Eduardo corria junto a mim a gente seguia para a Quadra Coberta (Que ficava no quarteirão na frente da escola) Um pássaro gigante, e uns monstros rosa, nos perseguiam, entramos na quadra e fechamos a porta de entrada, e nos olhamos quando uma serpente gigante surgiu de traz de nos, ai eu acordei com a porta da sala se fechando, a Aula de matemática havia acabado, agora a de historia começou, eu tentei relembrar meu sonho mais cada vez que eu tentava relembrar ele ficava mais escuro na minha mente, eu tentei pensar na aula de historia, ela falava sobre a independência dos EUA, eu nem ligava para isso eu já sabia quase tudo, menos os nomes, os nomes eram complicados, Estava falando palavras sem sentido na minha cabeça, minha cabeça doía, mais mesmo assim fiquei acordado como uma mãe que não consegue dormir por causa do filho bebe que fica acordado a madrugada inteira.

10h30min Começou o Intervalo, eu me sentei ao lado de Arnaldo e do Eduardo.

- A CNN ainda não voltou – Disse ele mexendo no celular dele

- Eu não consigo ligar para meu pai – Disse Eduardo com o celular dele no ouvido – ele esta treinando no exercito do EUA

- Muito estranho mais vamos comer para pensamos mais – e seguimos para o refeitório (a Escola e um grande Retângulo toda coberta, na área Superior direita fica o refeitório), e Pegamos três Cachorros quentes, Nessa hora eu devia ter voltado para casa.

Agora eu serei o mais detalhado possível, pois daqui para frente minha vida mudou.

10h52min Ouvimos a Diretora falar com o Professor de Informática que ela havia perdido contato com Araraquara, Depois as 11h00min voltamos à aula.

As 11h26min a Professora pediu para que eu fechasse uma janela da sala e fechasse a outra, Eu cheguei à janela e olhei para a cidade (A escola fica num morro) uma fumaça preta e densa a cobria, eu me sentei no meu lugar e nessa hora tudo mudou, 11h33min Ouvimos um enorme grito da quinta serie, Achamos que tinha entrado um bicho e as meninas gritaram, mas estávamos completamente enganados.

11h36min a fumaça chegou, toda a sala ficou escura, a professora olhou para fora e gritou, Ela apontou para a janela e um bicho rosa (Eu quase cai da cadeira, era igual ao do meu sonho) as meninas gritaram e saíram da sala, eu, Arnaldo, Eduardo e Lucas ficamos, Lucas jogou o ser no chão com um golpe com o caderno na nuca do ser, Eduardo fechou a janela e pisou na cabeça do ser, fazendo ela explodir, fazendo miolos da criatura voar por toda a sala, eu peguei o meu caderno e gritei para os outros.

- Vão fechar todas as janelas. – e segui para Quinta serie.

Assim que abri a porta já senti um cheiro horrível, dois seres comiam oque seria os restos de um aluno, o restos dos alunos já haviam virado, como posso dizer, lanche dos seres, eu corri para a janela e fechei, os dois seres vieram de encontro comigo, eu peguei a cadeira e joguei neles, a cadeira acertou o primeiro bem na cabeça fazendo aquele estralo de pescoço, o segundo veio de encontro a mim eu abri a janela e o segurei pela asa e o joguei para fora, e rapidamente fechei a janela, Corri para o pátio, lá estava um inferno.

2. Pânico. Discussão no Refeitório.

Gritaria , Correria, gritos e choros, o pátio estava o inferno, O pior e que eu gostava daquilo, seres que haviam pisado em mim estavam chorando e gritando, eu ri um pouco, e procurei por Christine, eu a encontrei numa parte separada do pátio chorando.

- Achei que você tinha morrido – Disse ela e me abraçou

- Fui fechar a Janela da quinta serie – Disse e continuei – Estão todos mortos.

- Nossa – Disse ela e me beijou na face

- Christi você viu o Arnaldo? – Disse

- Sim – Disse Christine – Ele esta sendo tratado pela professora de Historia que tinha sido medica, ele foi mordido por um ser quando fechava a janela da 7ª Serie – Completou-a olhando para a minha cara.

Eu olhei para um lado, Chris e John, eles discutiam enquanto escreviam alguma coisa no caderno de John.

- Oque eles estão fazendo? – Perguntei

- Eu vou saber, deve estar desenhando desenhos eróticos – Disse ela com desprezo – vamos ver o Arnaldo?

- Claro – e Seguimos para a diretoria que estava sendo usada como enfermaria, Arnaldo e mais três alunos, um tinha perdido uma orelha, outro um dedo e outro uma parte da perna, ele estava deitado, e a professora de Historia cuidava de sua perna.

- Como esta a perna esta – Disse e apontei para o buraco n perna de meu amigo.

- ótima Só foi um buraco, mais estava sangrando muito.

- Pronto Arnaldo esta pronta, me deixa dar uma olhada nessa orelha – Disse a professora de Historia e virou para o outro aluno sem orelha.

E Saímos para o pátio, O Pânico havia sido diminuído pelos professores, e do nada o diretor subiu na cadeira e disse.

- Pessoal só para dizer esta tudo bem aqui, isso ira passar daqui a um tempo, é se não passar temos comida, Bebida e Coisas para a higiene pessoal. – Disse ele.

- E quando todas essas coisas acabarem? – Disse eu urrando

- iremos embora... – O resto foi cortado pelo grito bravo na parte do pânico e tudo foi calado pelo bater do portal de entrada, era Eduardo ele carregava dois revolver.

- Tinha dois policias mortos perto da entrada daqui, esse revolver será meu o outro do Daniel. – Disse ele e me jogou o revolver e duas caixas de munição.

- Ok vamos acabar com isso e vamos almoçar – disse o diretor e abriu o refeitório.

Após comer e beber eu retirei todas as balas do revolver para não ter o perigo de ele disparar sozinho e o puis dentro do meu cinto, eu segui para a mesa onde Eduardo, Christine é Arnaldo comiam.

- Pela nossa conta a comida ira acabar daqui a 4 dias – Disse Eduardo assim que sentei na mesa.

- Então dentro de quatro dias nos iremos embora?

- Sim – Disse Christine – mas se eles comerem como aquele cara – Disse e apontou para um gordo da 8ª que comia por uns 3 – dentro de dois dias tudo haverá acabado.

- Por favor, um momento de atenção, eu quero dizer que vocês diminuam o consumo de alimento pois depois tudo poderá acabar daqui a alguns dias e ficaremos sem comida – Disse

- Claro que não, daqui a pouco o resgate chega e nos vamos embora. - disse Chris o valentão.

- É se ele não vier – Disse Eduardo.

- Lá vem a idéia de saímos daqui de novo, nos não iremos sair, quer saber esta na hora de nos separarmos quem quiser ir embora vá para o lado dele e quem quiser ficar venha para o lado meu e do chris – Disse John, todos foram, Arnaldo se levantou e seguiu para a mesa do chris.

- Você ficou doido, Arnaldo? – Eu disse e o segurei pelo braço.

- Você que enlouqueceu ir embora você ta louco? Me largue ou eu irei te dar um soco – Disse ele e depois de alguns segundos – eu avisei – e ele me deu um coso fazendo o sangue pular do meu lábio, eu o soltei na hora e ele seguiu para o lado do chris, segui para o banheiro que fica no outro lado do corredor do refeitório, lavei meu rosto e sentei no chão do banheiro pensando no inferno que minha vida havia se tornado.

3. O Plano. A Batalha contra o escorpião.

Voltei para a cantina e peguei algumas balas botei tudo na boca, voltei para o pátio e me sentei com Eduardo, ele se sentava com Christine ao seu lado.

- Falei com alguns professores eles disseram que não saem daqui nem a pau, então eu bolei esse plano, o único carro no estacionamento e o do professor de ciências iremos esperar a comida acabar é iremos chamá-lo para ir embora iremos eu, Christine, você e o professor para aonde?

- Para a minha casa lá tem um armário cheio de armas do meu pai. – Disse E sentei ao lado de Christine.

- Enquanto a comida não acaba oque nos resta é esperar.

- beleza, irei descansar a cabeça um pouco. – disse eu e segui para um banco e dormi.

Acordei com Christine me balançando ela estava branca e dizia:

- Eles abriram a porta de traz do refeitório para jogar fora o lixo e um escorpião entrou – O Eles deviam ser a turma do chris – um aluno o Fernando roubou o revolver do Eduardo e o derrubou.

- Eu irei ir lá agora – Eu disse pulando, peguei o revolver puis as seis balas e segui para o refeitório.

As mesas do refeitório aviam sido empurrados ou quebradas, um escorpião do tamanho de um carro estava no meio do refeitório, Eduardo estava embaixo de uma mesa, presa no rabo do escorpião o corpo de uma menina estava com o peito furado pelo ferrão do escorpião, ó tal Fernando estava de frente para o escorpião ele disparava o revolver.

- Você é louco? – Disse – Roubar uma arma e nem saber mirar?

- Ele pegou a minha Juliana eu precisava vingá-la – Disse ele e a munição do revolver acabou ele abriu os braços e andou em direção ao escorpião – Leve-me desse mundo

- Não – EU gritei e corri para cima do Fernando, para me impedir o monstro virou o rabo para um lado e jogou o corpo da tal Juliana encima de mim, quando eu consegui tira-la de cima de mim, o escorpião arrumou o rabo e o jogou em Fernando, o rabo cortou a cabeça do Fernando no meio fazendo os miolos do Fernando voar pelo refeitório inteiro. Eu corri para cima do escorpião puis a arma onde devia ser o coração dele e disparei, o rabo do escorpião caiu no chão e o seu rabo antes ereto tombou no chão mole. Corri para a porta dos fundos do refeitório e a tranquei com o cadeado que estava no chão, eu fui ate o meio do refeitório e acordei o Eduardo, entreguei o revolver para ele e eu tinha reparado na multidão que me observava o diretor saiu do meio da multidão e disse.

- Daniel como você sabe atirar? – Disse o diretor – você pode me ensinar a usar esse rifre- disse ele e me mostrou um rifre semi-automático.

- Claro diretor – e fomos a uma sala vazia para treiná-lo.

Eu passei a primeira tarde ensinando o diretor a atirar perfeitamente com o rifre, quando sai da sala eram 19h46min Encontrei Eduardo e Christine, eles me entregaram uma bandeja com comida e Eduardo disse.

- Os Seres são cegos, o professor de ciências que descobriu.

- Nossa – Disse – Como ela nos ataca?

- Ele sente o nosso Cheiro.

- Que estranho como foi a sua tarde – Disse

- Fiquei de vigia na porta de entrada. – Disse ele – Tem 68 pessoas vivas

- Muita gente, é do nosso lado só 3?

- Sim – Disse ele – irei ficar de vigia agora por que você não descansa Daniel?

- Ok Boa noite a vocês – Disse e fui ao meu banco e dormi.

4. Primeiro Beijo. A Batalha de vida é morte.

Acordei eram 03h46min no meu relógio, eu havia sonhado com meus pais, eu fiquei pensando um pouco neles, eu levantei e olhei para o lado, em outro banco mais adiante Christine dormia, eu segui para o portão de entrada, Eduardo bebia uma lata de coca e segura o revolver ele me deu uma latinha de coca.

- Como foi a noite – Eu Disse

- Boa busca uma cadeira eu quero conversar. – disse ele é eu fui buscar uma cadeira no caminho, Christine me chamou, ele estava sentada no banco dela.

- Sente-se aqui - ela disse, eu sentei ao lado dela é ela me beijou, eu retribui o beijo deve ter durado 10 segundos mais para mim foram anos – Eu te amo Daniel não importa oque aconteça – e deitou de novo.

Eu peguei uma cadeira e sentei ao lado.

- Vá dormir Depois a gente se fala – eu disse, é ele se virou e foi para um banco e dormiu.

Umas 2 horas depois ele voltou me entregou outra lata de coca e disse.

- Oque você acha que é essa fumaça? Eu acho que era de algum teste nos EUA, Deve ter aberto um portal e tudo começou.

- Eu acho isso também – eu disse – e a fumaça oque será ela?

- Isso eu não sei – ele disse é bebeu a coca dele. Ouvimos um barulho de pedras sendo jogadas, viramos para traz e vimos Chris e seus capangas (Deviam ser uns 50), ele jogou uma pedra é ela acertou minha cintura.

- De para nos uma arma, senão arcarão com as conseqüências – Disse ele.

- EU não irei te dar nada – Disse Eduardo

- John e Jose os peguem... – O resto foi abafado por dois disparos, os dois comparsas do Chris caíram mortos, O Diretor deu um grito de alegria do lado da porta do refeitório ele tinha o Winchester dele na mão.

- Diretor você ficou louco, esta matando os alunos agora – Disse Chris.

- Grupo salva grupo senhor Chris – Disse o Diretor

- Matem esses desgraçados a pedradas – disse chris, E seus comparsas jogaram pedras em nos, eu puxei o revolver e atirei para eles, o Diretor do outro lado atirava também, Uma pedra acertei minha costa abrindo um pequeno buraco, eu atirei e ouvi a Christine gritar de dor, depois de um tempo todos os comparsas do Chris voltou ao refeitório, Eu levei uma pedrada na cabeça e desmaiei, acordei no banco, eu peguei meu revolver que estava no chão e segui atrás da Christine pedir desculpa por tela acertada, eu a encontrei saindo do banheiro Com As Patis.

- Christine desculpe – eu disse rouco.

- Desculpe nada você me acertou na perna – disse ela e me mostrou os pontos na perna esquerda – Saída de perto de mim – è Elas entram no refeitório.

Eu segui para onde Eduardo montava guarda ele trombou comigo no caminho.

- O Diretor esta de guarda agora, vamos dar uma volta? – Ele disse

- Claro – Eu disse e ficamos andando em conversando.

- 15 morreram e Christine passou para o lado do chris. – Disse ele

- Eu sei disso, eu falei com ela. – Eu disse

- Nós Somos os Excluídos em – Ele disse e riu – Vamos à entrada ta quase na hora de você entrar de guarda.

5. a Expedição ao Ginásio. Adeus Christine e Arnaldo. Indo Embora Para Casa

Lá pelas 12h00min Eduardo chegou perto de mim e disse,

- Estou pensando em irmos para o Ginásio, consegui essa sacola de mantimentos e oito pessoas vieram me procurar pedindo para ir conosco. – Disse ele

- Boa Idéia claro que iremos Quem eram esses oitos pessoas?

- Lucas, Arnaldo, Christine, Letícia, Mario, outro José, Maria e Susi.

- Beleza em que horas iremos para lá?

- 12h30min – ele disse

- Ok irei agora ver sé lá esta sem monstro – Eu disse e levantei.

- Eu irei com Você iremos agora?

- Sim vamos levar os mantimentos para lá agora.

E seguimos para o portão no caminho nos dissemos onde iríamos ao diretor e saímos pelo portão, Corremos para o Ginásio, Dois seres rosa e um pássaro gigante com uns 3 metros nos perseguiam, Eduardo empurrou o portão de entrada e nos entramos correndo.

- Quase que aquele pássaro me pegou – Disse Eduardo – Será que...

Uma cobra de uns 2 metros saiu de dentro do local onde fica os chuveiros e nos olhou, ela, pois a língua para fora e Eduardo disparou Eu também, A cobra tentou jogar o rabo sobre nos eu rodei Eduardo também, Nos atiramos e um dos tiros acertou a cabeça dela a fazendo morrer.

- Ainda bem que viemos antes íamos ter varias mortes com essa cobra aqui – Disse Eduardo e pulsou a sacola com mantimentos perto de um colchão de espuma.

- Eduardo para evitar problemas fique aqui para abrir o portão quando eu vim com o pessoal.

- Boa Idéia, te vejo daqui a pouco – Disse Eduardo e sentou em um colchão de espuma.

Eu corri para a escola no caminho quase um dos seres mordeu na minha perna, abri a porta da escola e um tiro quase acertou a minha cabeça, eu rodei para o lado, o diretor estava morto e seu rifre havia sumido, Chris o segurava o rifre.

- Bom Dia Daniel, é um belo dia para morrer não? – Disse Chris e disparou de novo, esse tiro quase acertou meu ombro, eu mirei é atirei acertou o ombro do chris ele caiu segurando o ombro, eu corri chutei o rifre coloquei a arma embaixo do queixo do Chris e disparei. Miolos do chris voaram pelo pátio inteiro.

- quem quiser ir conosco me siga – Disse e todas as pessoas que o Eduardo havia me falado se posicionaram atrás de mim, o Professor de ciências se encontrava dormindo num banco mais logo ele iria comigo, e saímos pelo portão da frente, Corremos e quando estávamos perto da porta ouvimos as patis gritando eu olhei e vi as patis e Christine sendo levada na pata do Pássaro gigante, eu parei olhei para o pássaro e disparei pareceu nem ter atingido o pássaro, eu gritei para o Eduardo abrir o portão e corri para dentro, Eu sentei num quanto e chorei, chorei muito pela Christine, meu pai, minha mãe e outros que morreram.

As 15h26min Eduardo me entregou a minha parte da comida, e Arnaldo trouxe uma latinha de coca para cara um.

- Daniel me desculpe ter seguido o Chris devia ter seguido você, você me desculpa.

- Sim – Eu disse – Devemos seguir para o sul.

- Por que – Disse Eduardo

- Araraquara, ficava ao sul e a tempestade deve ter chegado lá primeiro – Eu disse.

- Estamos em sete pessoas, cinco irão sentados as outras dois no porta-malas – Disse Arnaldo

- Irei dormir – Eu disse e fui dormir, mas no caminho eu vi José e dormia agarrado ao mesmo caderno que eu vi Chris e John escrevendo, eu puxei o caderno e abri à única pagina escrita, existia uma lista com 3 nomes, o meu, do diretor (O Do diretor estava riscado) eo do Eduardo, No topo da lista estava escrito “Lista para á morte” eu puxei o revolver e atirei no José, Eduardo veio correndo.

- Você enlouqueceu – Disse ele

- leia isso – Eu disse e mostrei o caderno.

- Que coisa estranha, eles devem ter enlouquecido – Disse Eduardo – Eu emprestei a arma para o Arnaldo ficar de guarda, vamos dormir?

- Sim – Eu deitei e dormir rapidamente.

Acordei eram 19h27min eu entrei de guarda e todos nos estávamos acordados, quando ouvimos o professor de ciências gritar no meio da rua, Arnaldo abriu o portão e seguiu para lá ele eo professor vinham correndo mais o pássaro gigante entrou num rasante Arnaldo empurrou o professor eo pássaro o agarrou na boca. Com um abrir e fechar do bico ele cortou Arnaldo no meio, Eduardo Ajudou o Professor a Entrar, é o deu uma lata de coca para beber, ele deitou bebeu e logo depois dormiu, eu olhei para Eduardo ele fechou o olho e se sentou, eu sentei perto do portão e fiquei lá ate as 02h00min da manha quando O Professor acordou e chamou todos.

- Todos querem ir embora comigo? – Disse ele

- Sim – Disse Eu, Lucas, Mario, Letícia, Eduardo.

- Beleza vamos agora, mais antes iremos aonde? – Disse o Professor

- Na minha casa buscar armas, comida e Facas – Disse para ele alem do local da minha casa.

- Ok iremos agora?

- Sim – Disse todos e saímos do ginásio.

6. Em casa por uma noite. Descobrindo tudo. Indo para o Sul.

Corremos para o carro, Mario foi mordido na cabeça pelo um ser Rosa e morreu, todos nos entramos eu fechei a porta da frente do passageiro, Eduardo eo Lucas fecharam as duas portas de traz, O Professor fechou a dele e ligou o carro, ele passou dando um tchau para os professores que estavam de guarda na escola, saímos do estacionamento e chegamos a minha casa eram 03h23min, eu abri a portas da frente e todos nos entramos na sala, Eduardo e Arnaldo foi buscar comida o professor foi buscar facas é eu fui buscar as armas, eu peguei a chave embaixo do colchão do meu pai e abri o armário dele, peguei uma metralhadora e uma doze, eu entreguei a 12 ao Eduardo e fiquei com a metralhadora, Eu segui para o meu quarto e achei um bilhete.

“Caro Senhor que estiver lendo isso”

Deixei esse bilhete para lhe contar que tudo isso que esta acontecendo, uma empresa de teste nos EUA, fazia teste para tentar entrar em outras dimensões, nos conhecemos um americano que nos contou que em um desses teste todos esses monstros vieram para dominar a América, eu descobri que ta tendo resgate no sul do pais na capital do estado do Rio Grande do sul vá para lá.

Johnny Levin.

Chamei todos e mostrei a carta, todos nos decidimos ir para o sul, mais antes nos dormimos na minha casa, e no outro dia seguimos para o sul.

7. Helicóptero. Fim.

Cruzamos a barreira do estado de Sp, 7 horas depois de saímos da minha casa, Chegamos Rio Grande do sul, chegamos a capital exatamente uma semana depois de o inferno ter começado, quando chegamos a gasolina do carro havia acabado, nos decidimos correr para a base do exercito, o professor de Ciências foi mordido na cabeça por um ser rosa, Após o professor Eduardo foi pego por 3, e dois, um na minha barriga um no meu ombro me morderam, eu peguei a metralhadora e atirei neles, eu corri um pouco e cai, me arrastei ate um banco e o Lucas e a Letícia se aproximaram de mim.

- Precisso de um caderno e de um lápis – eu disse e os dois foram atrás do que eu pedi uns 3 minutos depois eles voltaram, com uma caneta é um caderno – Vão embora agora eu irei escrever nossa historia e morrerei aqui, onde meus amigos morreram – Eu disse e eles saíram correndo para a base do exercito, eu comecei a escrever a minha historia e aqui estou eu, 1 hora depois de que isso tudo aconteceu, a alguns minutos um helicóptero do exercito que deve estar levando Letícia e Lucas á Europa, Eu terminei de escrever, o sangue já deve estar acabando, então eu irei fechar o caderno agora, lembrar de Christine e morrer.

Gustavo Franqueira

26/05/08
05/06/08

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Antes do início

Odeio apresentações, tanto como odeio despedidas, nunca sei que palavras usar ou mesmo o que posso falar. São tantas possibilidades, sentimentos, que parece que o silêncio muitas vezes acaba sendo mais viável.
Uma vez me disseram, que uma das coisas que o homem deve fazer antes de morrer é escrever um livro (err... não me recordo das outras duas), e comecei a considerar essa idéia apos ler meu primeiro livro de S. King (você não?). Como alguém pode não ficar encantado com as possibilidades que se tem ao elaborar um conto? As únicas coisas que necessárias são de um pedaço de papel e uma caneta e você poderá brincar de ser deus.

Em meu primeiro post, trago a vocês, meu primeiro conto, o qual escrevi no auge duma noite, a quase um ano atrás. O titulo é "Bad moon rising", em homenagem a música do Creedence, e talvez também ao filme "Um lobisomem americano em Londres", embora meu conto não fale sobre os caninos. Alias a segunda coisa que deverá fazer antes de morrer é assistir a esse filme.

Bom, creio que já ocupei seu tempo demais. Antes que me perca ainda mais em meio as entrelinhas, encerrarei com as palavras do Zé do Caixão:



"O que é a vida?
É o princípio da morte.
O que é a morte?
É o fim da vida.
O que é a existência?
É a continuidade do sangue.
O que é o sangue?
É a razão da existência."


Bad Moon Rising
por: Dionatan Cordova

Batia com a mão direita na porta de madeira.
Como resposta obteve um longo silêncio, que era quebrado apenas pelo barulho da eletricidade vinda dos postes de luz. Não havia carros, não havia pessoas, não havia vida...
A rua era bem iluminada, até de mais, pensou o homem que vestia calças jeans pretas e jaqueta de couro.
Seu único conforto provinha do prédio da frente. Havia luz ligada nos apartamentos, e se prestasse atenção perceberia as televisões ligadas, assim como risos.
Batia novamente na porta, e como antes não recebera nenhuma resposta. Sua mente mandava dar meia volta e ir para seu apartamento, para sua namorada. Mas precisava fazer isso, não possuía escolha.
Com as mãos tremulas, girou a maçaneta, na esperança de que estivesse aberta (como ele queria que estivesse trancada).
Passava pelo que parecia uma sala, o chão rangia com os passos de suas botas. Estava escura, embora que a lâmpada estivesse acesa. Sobre a mesa havia uma pizza de calabresa intacta e quentinha, pronta para ser devorada.
Suas suspeitas estavam começando a se concretizar, fora tudo preparado para a sua chegada.
(Volte! Vá beber em casa, vá para um bar e encha a cara, mas saia daí!)
Havia um velho rádio Philips em cima duma estante, ao lado da televisão 21 polegadas.
A idéia da televisão se ligar sozinha, o assustara a ponto de o deixar arrepiado, queria parar, mas suas pernas não correspondiam, continuava a caminhar em direção a cozinha.
Não era a televisão que se ligava sozinha, e sim o rádio. Podia ouvir uma antiga canção do Aerosmith.
A canção dizia “Run away, run away from the pain” e ficava repetindo isso como um velho LP riscado.

Estremeceu, sentia-se uma criança de 10 anos, reclamando de ter visto um filme de terror, pedindo para conseguir dormir enquanto está escondida em baixo das cobertas.
Havia mais uma porta, sentiu-se em um labirinto, sem saber o que fazer, chegando a não ousar olhar para trás. Nos filmes, sempre que o personagem olha para trás, há algo esperando para matá-lo.
(... Janie got a gun...)
Abriu a porta.
Havia uma lâmpada sobre sua cabeça que iluminava o lugar.
(Ótimo, ela está acessa! E o idiota, continua caminhando.)
Descia alguns degraus segurando-se no corrimão.
A luz se apagou, quando ele pusera seus pés fora dos degraus. Estava tudo escuro, não havia janela naquele lugar. Estava quente, queira tirar sua jaqueta, mas não conseguia, era como se fosse criança novamente, só que em vez da coberta, estava enrolado em uma maldita jaqueta.
Ouviu um barulho, não sabia do que vinha, será uma pessoa ou um (monstro) simples rato.
O silêncio que provinha depois o assustou, tentou “catar” algo que servisse de arma, um taco de beisebol ou até mesmo um espeto, mas a única coisa que conseguiu foi derrubar algo, supostamente de vidro que fez um barulho estrondoso ao se chocar com o chão de madeira.
Teve a sensação de haver algo atrás dele, virou se rapidamente, mas nada.
(Nunca de as costas para o inimigo)
A criatura estava em sua frente o tempo todo, e ele não percebeu. Agora Jason estava estirado no chão, ainda consciente. Estava morrendo, sabia disso.
Antes de morrer, pode ouvir o rádio mais uma vez... Era a voz de John Fogerty cantando...
“-Don't go around tonight, well, it's bound to take your life, there’s a bad moon on the rise.”